Na última segunda-feira (13), o meia Bryan Ruiz utilizou as mídias sociais para informar que estava rescindido seu contrato com o Santos, que deveria terminar em dezembro de 2020.
A rescisão unilateral, que partiu do próprio jogador, veio acompanhada de polêmica. Na mesma nota, ele mencionou descumprimento de salário e danos morais, acusando o Peixe de ter colocado em dúvida o seu profissionalismo e vincular informações inverídicas publicamente em várias oportunidades.
Para entender um pouco melhor a situação, basta lembra que o costarriquenho chegou ao Brasil em 2018, depois de sua atuação como camisa 10 da Costa Rica na Copa do Mundo na Rússia. Na época, o Santos precisava de um meia para ocupar a posição de Lucas Lima, que foi contratado pelo Palmeiras.
Apesar de chegar com status de estrela, Bryan não foi muito utilizado e recebeu várias críticas do presidente do clube, José Carlos Peres. Em uma entrevista, o cartola chegou a sugerir que Bryan estava “micado” e que não conseguia render o que era esperado dele.
Algumas dessas críticas aconteceram mesmo depois que o jogador já havia sido colocado para treinar com a equipe de aspirantes, já que não fazia parte dos planos dos últimos técnicos, Jorge Sampaoli e Jesualdo Ferreira.
O Peixe procurava um acordo amigável com o jogador desde o ano passado, mas agora os próximos capítulos dessa história devem acontecer na justiça, já que o clube ainda deve salários e direitos de imagem para o atleta.
Além disso, o clube também terá que lidar com as acusações de Bryan sobre danos morais, o que deve arrastar essa situação por mais algum tempo.